sexta-feira, 12 de junho de 2009

A Correção do 12 Traços

Nos meus quatro anos de faculdade antes de entregar minha monografia sobre o Instinto Humano, me aventurando nas estradas da “psicologia evolutiva” e me formar Bacharel em Psicologia, sempre busquei seguir a teoria comportamental (Skinner), mas entendendo que no fundo, não poderíamos ser apenas, “lousas em branco” à espera de serem escritas e modificadas, criaturas apenas moldadas pelo ambiente, até me deparar com certo pressuposto que diz “rejeitar a teoria do traço”. A partir daí, comecei a me focar na Junguiana, muito mais pelo fato de ser uma teoria que incentiva a livre conclusão sem imposição, do que pela adoração à Mitologia.No fundo, sempre sonhei em criar uma teoria que unificassem ambas, sempre sentia a necessidade de um inter-relacionamento de ambas as diretrizes a fim de, no futuro, proporcionar aos meus pacientes técnicas que melhor se ajustassem às suas necessidades mais urgentes. Para isso se faz necessária uma visãi ambivalente, visto que o nosso consciente é importante para o Inconsciente, e o inconsciente é continuamente influente para a nossa consciência.Entretanto, dentro das obras de Augusto Cury, se faz possível identificar uma notável atitude de integração entre Teoria Comportamental e Teoria Psicanalítica.Em sua coletânea “Análise da Inteligência de Cristo”, é mostrado Jesus do ponto de vista físico, psicológico, não místico-religioso, tal qual “o homem filho do homem”,Daí, em minha opinião, entende-se que niguém pode transformar ninguém, mas pode, de certa foma transformar suas relação com o outro, de forma a permitir que outro exercite a autoconsciência e transforme a si mesmo, facilitando sua real condição de existêncial, "as eficazes mudanças das relações interpessoais foca-se no processo e não no conteúdo" (Irvin D.Yalom) .(Consciente)Os Doze Apóstolos de Cristo talvez, neste sentido, nos permita de maneira subliminar entender que, dentro de inúmeoas personalidades distintas da humanidade, existam 12, doze subtipos característicos, prédeterminando assim, uma espécie de impressão de temperamento psicológico digital dentre as 12, desenvolvida, aí, pela subjetividade de cada um, criando assim um Traço único em cada peronalidade humana. (Inconsciente)Logo, se pudéssemos entender os mecanismos psicológicos e a forma (processos) como Jesus tentou ao longo de toda sua vida ensinar cada um dos apóstolos (subtipos) por meio do diálogo e do simples exemplo de existência, para que, assim, pudessem se autocorrigir, entenderíamos quais tipos de técnicas mais adequadas a determinada personalidade pré concebida, “caractere inato”.Ao discutir tal hipótese teórica para a minha esposa, ela me perguntou se eu descreveria cada uma delas, respondi: Quem sou eu?Fica aí então, um curioso desafio para cientistas e filósofos discernirem, ou apenas um pensamento para cutucar a crença e a fé de cada um, foram 12 Apóstolos, poderiam ter sido 13, 14, apenas um?Rever conceitos e se repensar, são fundamentos essenciais para a evolução holística do ser humano.De qualquer forma, ao ler este artigo você já teve que pensar sobre isso, não teve?
Dante Lippi Garcia - estudante de psicologia - Sorocaba, São Paulo, Brazil

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