“É de menino que se torce o pepino”. “Filho de peixe, peixinho é”. “Dar murro em ponta de faca”.
São tantos os ditados populares ... puras expressões do nosso emocional. Coisas que fazemos mas que não sabemos explicar porque. Coisas que não conseguimos mudar e então dizemos: - “É mais forte do que eu!”. Que força é essa que é mais forte do que nós mesmos? Que parte é essa do nosso psiquismo que toma conta da gente e que faz com que sejamos o cavalo e não o cavaleiro? Que nos conduz ao invés de conduzirmos?
A psicanálise explica alguns desses ditados através de sua teoria do inconsciente humano. Quando nascemos, a nossa personalidade está em formação, e para tudo “dar certo” no desenvolvimento emocional, precisamos ter uma boa estrutura familiar: mãe e pai presentes, educando adequadamente - isto significa que os genitores devem ser fortes e firmes, porém carinhosos e atentos. Segundo Freud, esta formação da personalidade se dá até aproximadamente os 5 anos de idade, ou seja: “É de menino que se torce o pepino”.
Como para formar nossa personalidade, precisamos de algumas pessoas que nos sirvam de modelos, que tal se esses modelos forem nossos pais, já que são as pessoas que temos mais contato na infância? E aí entra o ditado: “Filho de peixe, peixinho é”, para provar que inconscientemente pegamos características desses pais, sem que isso seja uma escolha, pois se assim o fosse, pegaríamos só o que há de melhor de cada um deles. Mas como todos nós, incluindo nossos pais, temos qualidades e defeitos, o “pacote” vem completo, com características positivas e negativas, já que todos somos humanos.
E se agimos inconscientemente para formar a nossa personalidade, por que agiríamos diferente quando adultos? Somos “viciados” em agir inconscientemente porque não crescemos emocionalmente, o que só acontece com o processo de auto-conhecimento da análise. Por isso às vezes não compreendemos porque caímos sempre com o mesmo tipo de chefe, ou com namorados casados, ou com esposas que nos tratam como filhos. Parece que “atraímos” algum tipo específico de situação para a nossa vida e ficamos constantemente “Dando murro em ponta de faca”, vivendo uma situação que não conseguimos mudar. Na verdade, se não há crescimento emocional, não há um “viver dentro da realidade” e saber escolher o que é bom e ruim, e sim um “atrair as pessoas de acordo com as experiências que tivemos na infância”, que é o registro que fica gravado no inconsciente.
A psicanálise explica alguns desses ditados através de sua teoria do inconsciente humano. Quando nascemos, a nossa personalidade está em formação, e para tudo “dar certo” no desenvolvimento emocional, precisamos ter uma boa estrutura familiar: mãe e pai presentes, educando adequadamente - isto significa que os genitores devem ser fortes e firmes, porém carinhosos e atentos. Segundo Freud, esta formação da personalidade se dá até aproximadamente os 5 anos de idade, ou seja: “É de menino que se torce o pepino”.
Como para formar nossa personalidade, precisamos de algumas pessoas que nos sirvam de modelos, que tal se esses modelos forem nossos pais, já que são as pessoas que temos mais contato na infância? E aí entra o ditado: “Filho de peixe, peixinho é”, para provar que inconscientemente pegamos características desses pais, sem que isso seja uma escolha, pois se assim o fosse, pegaríamos só o que há de melhor de cada um deles. Mas como todos nós, incluindo nossos pais, temos qualidades e defeitos, o “pacote” vem completo, com características positivas e negativas, já que todos somos humanos.
E se agimos inconscientemente para formar a nossa personalidade, por que agiríamos diferente quando adultos? Somos “viciados” em agir inconscientemente porque não crescemos emocionalmente, o que só acontece com o processo de auto-conhecimento da análise. Por isso às vezes não compreendemos porque caímos sempre com o mesmo tipo de chefe, ou com namorados casados, ou com esposas que nos tratam como filhos. Parece que “atraímos” algum tipo específico de situação para a nossa vida e ficamos constantemente “Dando murro em ponta de faca”, vivendo uma situação que não conseguimos mudar. Na verdade, se não há crescimento emocional, não há um “viver dentro da realidade” e saber escolher o que é bom e ruim, e sim um “atrair as pessoas de acordo com as experiências que tivemos na infância”, que é o registro que fica gravado no inconsciente.
Taís Ranali de Carvalho Pinto -Psicanalista e Presidente da SPP
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